Chegamos no aeroporto e, após catarmos as malas e passarmos no câmbio, logo vimos os rostos animados de Augustus e Mirayn.
– Bon suir! Bon suir! – disse Augustus
– Bon suir! – respondeu Alex, logo em seguida dizendo mais algumas coisas em francês.
Os dois se abraçaram sorrindo enquanto Mirayn e eu nos olhávamos sem entender o que diziam.
– Se não se incomodam, poderiam ligar o dicionário on line? – Mirayn perguntou.
– Bobagem, só estávamos nos cumprimentando. Eu adoro o francês da Alex, é muito bem falado.
– Obrigado!
– Tudo bem com vocês? – cumprimentei-os – Eu agradeço que tenha nos convidado.
– Teria sido melhor se tivessem ficado em minha casa, ainda mais que minha mãe arrumou um namorado e está fora com ele. Mas já que preferiram um hotel… – fez cara de tristeza.
– Não ligue pra isso Augustus. Elas querem é privacidade. – Mirayn piscou para nós.
Alex enrubesceu até o pescoço e disse:
– Só queríamos não dar trabalho…
– Sei. A julgar pela cor de sua pele agora… – riu – Mas vamos lá, vocês devem estar cansadas e querendo cama.
“Você não imagina o quanto eu quero uma cama agora, meu caro!”
Augustus nos levou de carro até o hotel, mas fazendo questão de fazer um caminho mais longo, passando pela iluminada Avenue dês Champs Elysees, para depois atravessar para o outro lado do Sena, cruzando o Quartier Latin, para então chegarmos no hotel, em St German des Prés, que era lindo. A temperatura estava baixa, uns 5°C, e o tráfico tinha sido ruim em alguns pontos. Já eram 21:40h.
Augustus e eu retiramos as malas do carro. Mirayn parou na porta do hotel e admirou com as mãos na cintura.
– Vocês escolheram bem.Belo hotel.
Olhei bem para o prédio. “Uau! E que hotel!”
– Bem, agora é hora do descanso. Penso em vir aqui buscá-las às 9:00h. Que acham?
– Excelente! – disse Alex
– Sim. E obrigado pela carona e pelo tour. Achei a cidade, já nessa primeira visão maravilhosa!
– E você vai gostar ainda mais, Samantha. Pode não ter as belas praias e o sol alegre do Rio de Janeiro, mas, como dizem, é a Cidade Luz! – levantou os braços – Bem, hora de ir minha irmã.
– Até amanhã meninas.
– Bye. – respondemos.
Um carregador veio buscar nossas bolsas e conduzi-las para dentro. Entramos e a recepção do hotel era linda. Parecia um castelo de princesas. Alex se comunicou com os funcionários, falando sempre em francês, e um rapaz nos acompanhou até o quarto. Ficamos no terceiro andar. Ao entrar dei de cara com uma grande cama de casal, e reparei um sorriso malicioso no rosto do carregador.
Olhei para ele seriamente e isso o deixou meio sem graça. Alex disse umas poucas coisas agradecendo e ele partiu.
– Por que encarou com ele daquele jeito? Pensei que fosse bater no rapaz. – Alex disse estranhando.
– Você não reparou no sorriso malicioso dele? Deve ter pensado em nós duas juntas e com isso deve ter pensado um monte de sacanagens. Se viesse de graça eu já ia acertar a cara dele.
– Ele não faria isso – riu – tem um emprego e a zelar, além do nome do hotel.
Alex encostou as janelas e ligou o aquecedor. Em seguida abriu uma das malas e começou a retirar roupas de lá de dentro. Cheguei por trás e abracei-a pela cintura beijando seu pescoço.
– Linda, vamos tomar um banho? Hum?
Ela sorriu e fechou os olhos.
– Sei no que está pensando…
– Vamos? – beijei-a na nuca e coloquei uma das mãos por dentro de sua blusa, sobre um seio, enquanto que a outra se enfiou por dentro de sua calcinha.
– Oh, Sammy… you are terrible. I can’t even unpack my bag…
– Eu quero você agora, minha gostosa…
Virei-a de frente para mim e fomos até o banheiro nos beijando e esfregando. Retirei sua roupa, peça por peça, beijando e lambendo cada parte de pele descoberta. Ela fez o mesmo comigo, mordendo meu corpo como se estivesse me saboreando. Entramos no chuveiro e abri a torneira. Levamos uma ducha de água fria e gritamos com o choque térmico. Aos risos ajustamos a temperatura da água, e com os sabonetes do hotel nos esfregamos completamente.
Segurei-a pelas coxas e a levantei do chão. Ela enroscou as pernas na minha cintura e eu introduzi dois dedos em sua abertura. Meus movimentos eram rápidos e ela gemia sorrindo, puxando meus cabelos e dizendo frases sem sentido algum, até que explodiu em um orgasmo alucinado. Recuperada, desvencilhou-se de mim e me empurrou contra a outra parede do box. Ajoelhou-se e devorou meu sexo até me fazer explodir em um orgasmo intenso.
Já havíamos comido uma refeição leve no quarto, e estávamos deitadas na cama, nuas, nos acariciando mutuamente. Eu estava deitada de barriga para cima, e ela abraçada comigo, com a cabeça no meu ombro e a perna enroscada nas minhas.
– Você disse que eu era a terceira coisa… Fui logo a primeira! – sorriu.
– Pra você ver como é que eu não consigo deixar de ter você como minha prioridade!
– Você é tarada e sem vergonha, isso sim. – mordeu meu ombro.
– Ah, minha linda, eu tava morrendo de saudade de você. A gente não fazia nada desde aquela vez lá no celeiro!
– Você é louca, Sammy. – riu – Você me pegou de jeito naquele celeiro e eu nem pude me esquivar. Quando voltamos muitos ficaram desconfiados. Especialmente vovó! – mordeu-me de novo – Cafajeste!
– Se continuar me mordendo desse jeito, Alexandra Flatcher, eu não respondo por mim… – rapidamente inverti as posições e deitei-me sobre ela.
– Ah é? – desvencilhou-se de mim e se enrolou no lençol – E o que pensa que vai fazer comigo? – sorriu mostrando uma perna e fazendo charme.
Levantei-me da cama e mexi na minha mala. Logo achei nosso brinquedo e tirei-o para fora.
– Você trouxe? – perguntou sorridente e surpresa.
– E sabe o que eu vou fazer agora, não sabe? – comecei a prendê-lo em mim.
– Não, o que? – perguntou fingindo inocência.
Caminhei até a cama e me enfiei debaixo dos lençóis beijando seu corpo todo, desde os pés até o pescoço. Ela ria e gemia me arranhando de leve.
– Vou comer você até que me implore pra parar. – beijei seu pescoço.
– Oh, Sammy, oh, don’t… You are so bad, so…
Introduzi um dedo nela e comecei massageá-la até que ficasse bem excitada. Lambia e mordia seu seios e ela gemia alto. Introduzi o pênis naquela vagina molhada e ela abriu bem as pernas e cravou as unhas nos meus ombros. Gozamos rapidamente.
Ainda fizemos mais duas vezes, com ela cavalgando sobre mim e depois de quatro. Mordeu os lençóis e gritou extasiada.
Acordei às 7:35h e Alex ainda dormia deitada sobre mim. Deslizei delicadamente e pude me levantar sem acordá-la. Estava ainda cansada, mas decidi não me deitar mais. Tomei um banho e vesti a roupa que usaria para passar o dia. Olhei pela janela e admirei a vista. Augustus tinha razão com sua propaganda. Paris é uma cidade linda, embora também considere Londres um charme.
“Agora Alex e eu temos de conhecer o Brasil melhor. Sei que meu país tem coisas lindas!”
Mais alguns minutos e ouvi um gemido de Alex. Ela se espreguiçou toda e abriu aqueles lindos olhinhos verdes, sorrindo com doçura.
– Bom dia Sammy.
– Bom dia minha delícia. – deitei a seu lado e beijei-a nos lábios.
– Já está até arrumada, é? – sorriu.
– Sim. – beijei-a de novo – São oito e meia. Por que não se levanta, toma seu banho, se arruma e desce comigo pro café? Daqui a pouco eles chegarão.
– Ai, mas em meia hora não dará para eu fazer tudo isso. Ainda mais exausta como estou. – beijou-me – Você acabou comigo, seu animal selvagem.
– Eu digo o mesmo de você, amor. Só que eu disfarço melhor.
– É porque você é muito, muito, muito sem vergonha! – sorriu.
– E você adora!
– Amo! – beijou-me, espreguiçou-se de novo e se levantou enrolada no lençol
Acabamos de fazer tudo às 9:45h, que foi exatamente quando Augustus e Mirayn chegaram.
– Bon jour meninas, desculpem o atraso. Fiquei até tarde vendo um jogo de futebol e acordei atrasado. Desculpem mesmo!
– Bon jour! E sem problemas com seu atraso. Acabamos de tomar café neste momento. – Alex respondeu.
– Dormiram bem? – Mirayn perguntou.
– Ah. Muito, muito bem. – respondi sorrindo.
Alex abaixou a cabeça contendo o riso e mordendo os lábios.
– Hoje nós vamos andar! Como fizemos em Londres – disse Mirayn.