Depois de algumas horas regadas a carinho, nós nos despertamos com o celular tocando…. Era o pai da Patrícia perguntando onde estávamos, pois seu horário já estava chegando ao fim.
Como uma criança de pele macia, de cabelos soltos. O seu beijo doce me disse boa noite e o brilho dos seus olhos me garantiram que a noite seria muito boa.
A única coisa que desejava era que pra sempre a Patrícia que quisesse sem estipular prazo de prazer, pois se as próximas noites nossas fossem iguais a primeira eu iria morrer pedindo para o sol não nascer. A única certeza que tinha é que se existir um cupido nesse amor seria Deus. Apesar de não ser muito ligada a religião, sentia que de alguma forma Deus interferia ao nosso favor. Com ela sempre dava aquela vontade de não ter vontade de sair de perto e nem dizer adeus.
Sempre ficava melosa perto dela, mas isso era uma forma de demonstrar o quanto é grande meu amor. O quanto eu a amava e amo. Éramos aquele casal chiclete, casal que não se desgrudava por nada. Às vezes achava tudo isso sufocante, mas com o tempo percebi que era um pouco “normal”.
Estávamos fazendo o máximo para ver se desgrudávamos um pouco uma da outra. Nossos amigos já não agüentavam mais nosso amor. O Di, principalmente.
Fui deixar a Patrícia em casa, demoramos um pouco na despedida em sua porta. Na volta fiquei cogitando algumas idéias sobre o que fazer na comemoração de mais um mês juntas. Pensava que era a única que estava levando essa data muito a sério, me enganei. Patrícia estava preparando algo que eu nem imaginava de tão grande que era.