Allysson Vidal Vasconcelos (foto) escreveu em seu perfil no Facebook que defende a “punição da prática homossexual” pela Igreja e pelo Estado. “Sou favorável, sim, e daí?”
Não se trata de uma opinião apenas do rapaz, mas também do grupo católico de ultradireita ao qual ele pertence, o IPCO (Instituto Plínio Correa de Oliveira), que é uma dissidência da TFP (Tradição, Família e Propriedade).
Para se defender de criticas, inclusive de “católicos” (as aspas são dele), Vasconcelos citou o 3º Concílio Ecumênico de Latrão (1179), cujo cânon 11 determina que “todos os culpados do vício antinatural”, sejam clérigos ou leigos, “devem ser excomungados e completamente separados da sociedade dos fiéis”. Ou seja, ele quer que os homossexuais sejam mandados para a prisão.
O jovem defensor de éditos medievais da Igreja Católica disse que, só porque não concorda com a legitimação da “grande abominação”, tem sido caluniado sob a alegação de ter “ideia doentia, preconceito odioso, pensamento retrógado”. Argumentou que não é obrigado a “seguir as ideias dos defensores da depravação homossexual”.
Os rapazes do IPCO têm feito pregação em ruas de algumas grandes cidades contra o movimento gay e contra as leis favoráveis ao aborto e à criminalização da homofobia. Em janeiro, eles foram agredidos em Curitiba por pessoas pró-gays.
paulopes