Sábado 18 de março
Rebecca e Vicky foram a um evento social, aniversario de casamente de Larissa e Eduarda amigas do Apollo. Vicky e Apollo mal trocaram duas palavras. De volta para casa.
– Eu te disse que você teve uma primeira impressão ruim do Apollo.
– Eu gostei dos seus amigos. A festa estava linda. É emocionante comemorar o aniversario de casamento. Como me comportei?
Rebecca sorriu.
– Quase sociável. Quer casar comigo?
– Estou muito cansada agora, (risos).
– Eu não estou brincando.
– Então vai ter que pedi minha mão para meus pais.
– Você sempre quebra o clima quando eu sou romântica. Daí fica parecendo que só você tem atitude.
– Vem vou te deixar ter atitude, dominar a situação. Mas só por cinco segundos. Disse Vicky enquanto se ajeitou na cama.
– Engraçadinha. Em cinco segundos te levo ao paraíso.
Vicky sorriu.
– Então tenta.
– Não me desafie.
– Eu já comecei a contar faz tempo, (risos).
Rebecca sorriu e abraçou Vicky com ternura. As mãos hábeis de Vicky percorreram o corpo de Rebecca, e vice e versa em alguns momentos amor intenso, em outros momentos amor leve suave.
Domingo 19 de março.
– Vicky preparou um café da manhã gracioso para Rebecca. Acordou-a com um beijo no rosto.
– Acordou cedo. Rebecca abriu os braços.
– Para falar a verdade, perdi sono. O idiota do meu irmão me ligou discutimos por alguns minutos, daí eu desliguei meu telefone.
– O que ele disse.
– Me chamou de nefelibata.
– O que é isto?
– Eu não sabia tive que pesquisar na internet. Nefelibatas são aqueles que vivem nas nuvens, donos de mentes aéreas, imaginativas. Perdem-se em sonhos, ainda que acordados, entregam-se às suas fantasias, utilizam essa forma de escapismo, evasão, vivem em um mundo próprio.
– Ele é um idiota. Esquece ele. Nem é tão ruim assim. Nem é um xingamento.
O clima ficou romântico e mais um domingo que não conseguiram fazer nada a não ser se amarem.